De 18 a 27 de fevereiro em Pontal do Sul - PR, mais uma edição do ALDEIA DA PAZ.
Informações em:
http://aldeiadapaz.wordpress.com/
http://www.aldeiadapaz.net/nsite/
E no Carnaval eu indico FESTIVAL PSICODÁLIA. Já na sua 14ª edição, acontece em Rio Negrinho - SC
Informações em:
http://www.psicodalia.mus.br/
Muitas bandas legais, recheado de oficinas de cultura e arte e em um lugar lindo!
Suuuper indico as duas coisas!
Beijos, tchau!
15.2.11
28.1.11
De lá pra cá
Oi pra todo mundo que passa por aqui!!
Quanto tempo...
Do último post pra cá, algumas mudanças - umas profissionais (que não carecem de esclarecimentos) e outras pessoais - que carecem de serem compartilhadas.
Mergulhei muito nas aulas e vivências da minhas Pós em Arteterapia nos últimos meses. Tive experiências muito interessantes e que mexeram muito comigo. Prefiro não falar delas aqui, mas creio que tenham colaborado para o meu momento de independência atual.
Fim do ano, depois de trabalho duro, muito estudo e muitas peleias (peleias no sentido bom, das lutas diárias pela "sobrevivência", rs) eu e meu namorado resolvemos fugir um pouco destes confins. Como estamos na fase do "pouco dinheiro e muito serviço", ficamos pelo sul mesmo e optamos por ir para o litoral do Paraná. A viagem foi rápida, entre natal e ano novo, mas deu pra aproveitar.
Tem um tempo já que eu queria conhecer Antonina e decidimos ir pra lá. Confesso que me decepcionei um pouco. A cidade tem muito potencial turístico, mas está abandonada - ruas sujas, lugares mal cuidados, falta de infra estrutura para receber as pessoas. Foi bom conhecer o lugar, mas ficamos um dia só.
Na dúvida de saber para onde ir, pegamos um mapa, olhamos e resolvemos seguir para Pontal do Sul, de frente para a Ilha do Mel. Conseguimos - com sorte - uma pousada legal e ficamos por lá. Foi bem bacana e foi uma mochilada bem especial. Ficamos por lá, aproveitando a praia, os lugares, tudo muito na boa.
Fora minha pequena mochilada de fim de ano, nesses dois últimos meses, diante de várias coisas, eu decidi que era chegado o momento de eu tomar meu rumo e ir morar sozinha. Foi uma decisão importante, visto que sempre morei com minha família e que quando mudei de cidade vim morar com amigos. Agora é chegada a hora de ser realmente independente - isso inclui arcar com as delícias e perrengues da vida de quem mora só. Estou bastante animada com tudo isso pois era algo que eu desejava muito.
Na minha corrida atrás de um canto pra morar, consegui achar um espaço bem legal. Agora estou na fase de levar as coisas pra lá e montar tudo - ontem foi o dia da cozinha, fim de semana é dia de instalar máquina de lavar roupa, geladeira e tudo o mais.
Agora é esperar pra ver qual o rumo disso tudo na minha vida. Eu espero que seja bom!
Se for bom mesmo, fim do ano eu saio mochilar pela América do Sul de novo!
Beijo, galera.
Quanto tempo...
Do último post pra cá, algumas mudanças - umas profissionais (que não carecem de esclarecimentos) e outras pessoais - que carecem de serem compartilhadas.
Mergulhei muito nas aulas e vivências da minhas Pós em Arteterapia nos últimos meses. Tive experiências muito interessantes e que mexeram muito comigo. Prefiro não falar delas aqui, mas creio que tenham colaborado para o meu momento de independência atual.
Fim do ano, depois de trabalho duro, muito estudo e muitas peleias (peleias no sentido bom, das lutas diárias pela "sobrevivência", rs) eu e meu namorado resolvemos fugir um pouco destes confins. Como estamos na fase do "pouco dinheiro e muito serviço", ficamos pelo sul mesmo e optamos por ir para o litoral do Paraná. A viagem foi rápida, entre natal e ano novo, mas deu pra aproveitar.
Tem um tempo já que eu queria conhecer Antonina e decidimos ir pra lá. Confesso que me decepcionei um pouco. A cidade tem muito potencial turístico, mas está abandonada - ruas sujas, lugares mal cuidados, falta de infra estrutura para receber as pessoas. Foi bom conhecer o lugar, mas ficamos um dia só.
Na dúvida de saber para onde ir, pegamos um mapa, olhamos e resolvemos seguir para Pontal do Sul, de frente para a Ilha do Mel. Conseguimos - com sorte - uma pousada legal e ficamos por lá. Foi bem bacana e foi uma mochilada bem especial. Ficamos por lá, aproveitando a praia, os lugares, tudo muito na boa.
Fora minha pequena mochilada de fim de ano, nesses dois últimos meses, diante de várias coisas, eu decidi que era chegado o momento de eu tomar meu rumo e ir morar sozinha. Foi uma decisão importante, visto que sempre morei com minha família e que quando mudei de cidade vim morar com amigos. Agora é chegada a hora de ser realmente independente - isso inclui arcar com as delícias e perrengues da vida de quem mora só. Estou bastante animada com tudo isso pois era algo que eu desejava muito.
Na minha corrida atrás de um canto pra morar, consegui achar um espaço bem legal. Agora estou na fase de levar as coisas pra lá e montar tudo - ontem foi o dia da cozinha, fim de semana é dia de instalar máquina de lavar roupa, geladeira e tudo o mais.
Agora é esperar pra ver qual o rumo disso tudo na minha vida. Eu espero que seja bom!
Beijo, galera.
Em Antonina - PR |
19.7.10
Alguém vem me buscar, quero ir pra qualquer lugar!
Andaram pedindo pra eu atualizar esse querido blog jogado às traças... então cá estou.
Gente, ele fica abandonado porque minha vida mochileira estacionou*. E as vezes eu acho que ficar escrevendo esses posts sem graça sobre mim mesma pra tapar buraco enche a paciência de vocês, mas vamos lá...
Ah, que saudade das minhas andanças! Ahhhhhh, que saudadeeee!
Dá pra perceber que esse post vai ser meio deprê... (rs).
Eu ando evitando até olhar pras minhas fotos de viagem porque parece que me abre um buraco no peito. Alguém já sentiu isso quando ficou muito tempo sem mochilar? Carambolas!
Outro dia resolvi rever minhas fotos da viagem pra Bolívia. Não devia. Acho que fiquei uns três dias pensativa, querendo abandonar tudo, em crise existencial. Mas eu resolvi mudar de emprego, depois resolvi mudar de emprego de novo, e de cidade. E essa vida independente não é fácil, rs. E agora, inventei de fazer pós, bom, lá se foram as moedas que eu ia gastar por aí.
Fato é que ficar no mesmo lugar há algum tempo tem me deixado inquieta, impaciente e eu quis compartilhar isso com vocês que leem as palavras dessa mochileira que pendurou a mochila por tempo (tô parecendo ex jogador de futebol que pendura as chuteiras e fica lembrando dos gols que fez).
Pra matar a saudade, nesses dias frios do sul, ando até usando as meias de lã de alpaca que ganhei de um amigo mochileiro caridoso. Gracias, muchas gracias! Uso também os cachecóis, as blusas de lã e até aquelas maravilhosas calças coloridas que todo mochieiro que vai pra algum canto da Bolívia, Peru ou Chile compra.
Ah, que saudade das minhas andanças! Ahhhhhh, que saudadeeee!
Esse post foi só um "choramingo virtual"... principalmente depois de receber dois convites seguidos para mochilar.
Aproveito pra me desculpar com aqueles que não tem recebido respostas minhas sobre roteiros, mas isso me toma um tempo danado e eu quase não o tenho. Minha indicação geral é: pesquisem, pesquisem, pesquisem! E deixem espaço pra o desconhecido.
Tchau, galera!
*Estacionou, mas não morreu. Eu que sei a falta que me faz pegar minha mochila e sair por aí, esquecendo do mundo. Viajar é vital pra mim, e nem precisa ser pra longe; mas temos que fazer escolhas na vida e às vezes precisamos desses momentos estacionados pra poder andar mais no futuro.
OBS: No post de maio eu disse que o nome da ONG era Culturas do Oeste, mas mudou. Ou melhor, voltou a ser o que era antes: outrOlado - cultura, arte e música.
outrOlado foi o nome de um evento ocorrido no ano passado para promover cultura, arte e música. Decidimos manter esse nome porque ele representa o que somos e o que queremos de fato.
Gente, ele fica abandonado porque minha vida mochileira estacionou*. E as vezes eu acho que ficar escrevendo esses posts sem graça sobre mim mesma pra tapar buraco enche a paciência de vocês, mas vamos lá...
Ah, que saudade das minhas andanças! Ahhhhhh, que saudadeeee!
Dá pra perceber que esse post vai ser meio deprê... (rs).
Eu ando evitando até olhar pras minhas fotos de viagem porque parece que me abre um buraco no peito. Alguém já sentiu isso quando ficou muito tempo sem mochilar? Carambolas!
Outro dia resolvi rever minhas fotos da viagem pra Bolívia. Não devia. Acho que fiquei uns três dias pensativa, querendo abandonar tudo, em crise existencial. Mas eu resolvi mudar de emprego, depois resolvi mudar de emprego de novo, e de cidade. E essa vida independente não é fácil, rs. E agora, inventei de fazer pós, bom, lá se foram as moedas que eu ia gastar por aí.
Fato é que ficar no mesmo lugar há algum tempo tem me deixado inquieta, impaciente e eu quis compartilhar isso com vocês que leem as palavras dessa mochileira que pendurou a mochila por tempo (tô parecendo ex jogador de futebol que pendura as chuteiras e fica lembrando dos gols que fez).
Pra matar a saudade, nesses dias frios do sul, ando até usando as meias de lã de alpaca que ganhei de um amigo mochileiro caridoso. Gracias, muchas gracias! Uso também os cachecóis, as blusas de lã e até aquelas maravilhosas calças coloridas que todo mochieiro que vai pra algum canto da Bolívia, Peru ou Chile compra.
Ah, que saudade das minhas andanças! Ahhhhhh, que saudadeeee!
Esse post foi só um "choramingo virtual"... principalmente depois de receber dois convites seguidos para mochilar.
Aproveito pra me desculpar com aqueles que não tem recebido respostas minhas sobre roteiros, mas isso me toma um tempo danado e eu quase não o tenho. Minha indicação geral é: pesquisem, pesquisem, pesquisem! E deixem espaço pra o desconhecido.
Tchau, galera!
*Estacionou, mas não morreu. Eu que sei a falta que me faz pegar minha mochila e sair por aí, esquecendo do mundo. Viajar é vital pra mim, e nem precisa ser pra longe; mas temos que fazer escolhas na vida e às vezes precisamos desses momentos estacionados pra poder andar mais no futuro.
OBS: No post de maio eu disse que o nome da ONG era Culturas do Oeste, mas mudou. Ou melhor, voltou a ser o que era antes: outrOlado - cultura, arte e música.
outrOlado foi o nome de um evento ocorrido no ano passado para promover cultura, arte e música. Decidimos manter esse nome porque ele representa o que somos e o que queremos de fato.
9.4.10
Mochileiro que se preze não fica no mesmo lugar...
Pois é, pessoal, mochileiro que é mochileiro roda pelos cantos do mundo... e cá estou eu morando e vivendo em Santa Catarina.
Nessas idas e vindas da vida da gente, muita coisa acontece. Nascida em Rondônia, cresci no Paraná e agora me guio pras bandas do oeste catarinense.
O que eu estou fazendo aqui é uma longa história... começou lá em 2006 com a ida pra Machu Picchu e todas aquelas mudanças que já comentei por aqui. Mudando, mudando, mudando... na metade do ano passado saí da empresa do meu irmão e fui pra um Centro Educacional cuidar de cursos da área holística. Lá fiquei até final do ano, quando decidi sair. Um mês em casa pensando na vida e surge a proposta: vir pra São José do Cedro - SC e trabalhar com pessoas que já eram minhas amigas e com as quais convivia muito, tocando tambores por aí, fazendo vivências com respiração, viajando, etc e tal.
Reuní o que eu tinha e vim pra cá, começar a minha vida independente (até então vivia no conforto do lar e na barra da saia da mãe, rs). Agora trabalho na Tambo Comunicação, agenciando pessoas e serviços.
O diferencial é que não agenciamos quaisquer pessoas ou trabalhos, mas sim aqueles feitos com coração e por pessoas que buscam um mundo melhor. Muitos deles tem um foco cultural; são trabalhos que tem como base a música, as danças circulares, os jogos cooperativos, a solidariedade, o desejo de se autoconhecer, de auxiliar o outro e o planeta. Dentre eles estão:
Pedagogia do Amor, por Dalal El Achkar - Vivendo valores de um mundo de paz.
Tons do Coração - uma jornada pela canção interior.
Trupe Sonora Casa de Orates - une musicalidade e encenações teatrais.
Além disso, tem Trupe de Atores e outras pessoas aparecendo na lista de possibilidades.
Estou aqui há apenas dois meses e já temos grandes nomes. Em breve, novidades de pessoas bacanas e comprometidas com o futuro do planeta aparecendo na lista.
Além da agência, tem também a Culturas do Oeste uma ONG que está ganhando vida e que tempor objetivo promover cultura, música e arte.
Muitas idéias e projetos surgindo por aí... em breve eu mostro pra vocês.
Quem estiver a fim de saber mais sobre os trabalhos da Tambo Comunicação, sobre a Culturas do Oeste, participar dos projetos, contribuir, vir visitar ou qualquer coisa, é muito bem vindo.
Meu e-mail de contato da Tambo - daiana@tambo.com.br
Beijos, abraços e sorrisos!
Nessas idas e vindas da vida da gente, muita coisa acontece. Nascida em Rondônia, cresci no Paraná e agora me guio pras bandas do oeste catarinense.
O que eu estou fazendo aqui é uma longa história... começou lá em 2006 com a ida pra Machu Picchu e todas aquelas mudanças que já comentei por aqui. Mudando, mudando, mudando... na metade do ano passado saí da empresa do meu irmão e fui pra um Centro Educacional cuidar de cursos da área holística. Lá fiquei até final do ano, quando decidi sair. Um mês em casa pensando na vida e surge a proposta: vir pra São José do Cedro - SC e trabalhar com pessoas que já eram minhas amigas e com as quais convivia muito, tocando tambores por aí, fazendo vivências com respiração, viajando, etc e tal.
Reuní o que eu tinha e vim pra cá, começar a minha vida independente (até então vivia no conforto do lar e na barra da saia da mãe, rs). Agora trabalho na Tambo Comunicação, agenciando pessoas e serviços.
O diferencial é que não agenciamos quaisquer pessoas ou trabalhos, mas sim aqueles feitos com coração e por pessoas que buscam um mundo melhor. Muitos deles tem um foco cultural; são trabalhos que tem como base a música, as danças circulares, os jogos cooperativos, a solidariedade, o desejo de se autoconhecer, de auxiliar o outro e o planeta. Dentre eles estão:
Pedagogia do Amor, por Dalal El Achkar - Vivendo valores de um mundo de paz.
Tons do Coração - uma jornada pela canção interior.
Trupe Sonora Casa de Orates - une musicalidade e encenações teatrais.
Além disso, tem Trupe de Atores e outras pessoas aparecendo na lista de possibilidades.
Estou aqui há apenas dois meses e já temos grandes nomes. Em breve, novidades de pessoas bacanas e comprometidas com o futuro do planeta aparecendo na lista.
Além da agência, tem também a Culturas do Oeste uma ONG que está ganhando vida e que tempor objetivo promover cultura, música e arte.
Muitas idéias e projetos surgindo por aí... em breve eu mostro pra vocês.
Quem estiver a fim de saber mais sobre os trabalhos da Tambo Comunicação, sobre a Culturas do Oeste, participar dos projetos, contribuir, vir visitar ou qualquer coisa, é muito bem vindo.
Meu e-mail de contato da Tambo - daiana@tambo.com.br
Beijos, abraços e sorrisos!
20.10.09
Tons do Coração
Era pra ser um blog onde eu compartilharia os relatos das minhas viagens pelo território geográfico, mas não há como fugir dos territórios que vão além da faixa de realidade conhecida pela maioria. Eis que me obrigo a usar este blog para, além das viagens físicas, descrever também as viagens psíquicas, as viagens de sensações, de cores, de sons, de amores. Me obrigo a compartilhar com vocês o que está além dos meus passos de viajante. Os passos que dou aqui no mesmo lugar, os passos não palpáveis. Meus passos solitários e meus passos com mãos dadas e corações unidos.
Pois bem, início agora o relato de uma viagem da consciência acompanhado de tambores, amigos, dança circular, natureza e outras coisinhas mais. Acompanhe-me se quiser...
Tons do Coração é o nome de um projeto musical criado pelo Fagner e pelo Dario, de São José do Cedro-SC e Osasco-SP, respectivamente. O Tons utiliza-se da música como meio de acesso a nossa sabedoria mais profunda e de contato com nosso eu interior. Através dos sons, estabelecemos um resgate de nós mesmos, fazendo as pazes com aquelas nossas partes que ficaram esquecidas durante o caminhar da vida.
O instrumento base utilizado no projeto são os tambores - africanos e xamânicos -, mas muitos outros instrumentos são bem vindos na roda. O silêncio também é importante e faz parte do processo de conexão.
Participei nos dias 11 e 12 de outubro de uma Oficina de Tambores coordenada por essas duas pessoas (Fag e Dodo) incríveis que fazem parte da minha vida. Reunimos em torno de umas 20 pessoas para a realização desse trabalho. Alguns já amigos e parceiros de caminhada há um bom tempo, os outros ("novatos", só de nome) se achegando aos poucos .
Iniciamos os trabalhos no sábado a noite, fazendo algumas vivências bastante fortes apesar de simples, como por exemplo, se apresentar utilizando o som de um instrumento de nossa escolha. No domingo de manhã seguimos para o sítio de um colega de yoga a fim de terminar os trabalhos por lá, em contato com a natureza. Dia de sol, fomos todos construir nossos tambores próximos a cachoeira do local. Algumas horas de trabalho cortando couro, amarrando, contruindo nossos instrumentos.
A tarde, enquanto os tambores secavam aproveitamos para dançar em roda e brincar. A Dalal, amiga do Fagner lá de Floripa, nos guiou com seu "para-quedas" e outras brincadeiras. Sendo dia das crianças, nada melhor que comemorar brincando e resgatando nossas lembranças da infância.
A noite, fogueira acessa, todos se colocaram a postos para batucar e dançar ao redor do fogo. A chuva indo e vindo, nos guiava ora dançando em volta da fogueira, ora se escondendo embaixo do telhado. Assim foi até a chuva se instalar de vez e não dar mais tregua, nos fazendo mudar a fogueira para um lugar coberto.
Bem instalados realizamos alguma vivências que foram bastante fortes e bonitas. No dia seguinte, com os tambores secos, nos reunimos para tocá-los. Foi lindo ver aquele monte de tambores todos juntos, cada um tocando seu sentimento e os sons se unindo num ritmo só. Mais lindo foi ver os depoimentos do pessoal que nunca havia participado e que deu um show em tudo o que foi vivenciado.
Para além disso, muita coisa acontece no mundo sutil, mas essa parte eu deixo que fique com cada um que esteve lá e sentiu tanta coisa boa.
Dessa vivência com os tambores surgiram amizades bonitas, muito carinho, companheirismo.
O trabalho do Tons do Coração agora é feito no CIP, em São José do Cedro - um local onde ficam menores infratores. A idéia é que através da música esses jovens possam enxergar outras realidades, e também para mostrar para a sociedade que eles são muito mais do que simplesmente jovens infratores. São jovens cheios de capacidade, criatividade e só precisando de oportunidade. Precisando de coisas que permitam a eles serem quem são de fato, em essência. E isso o Tons tem feito muito bem... tem levado pra eles a possibilidade do contato com o que há de mais bonito neles mesmos sem forçar nada. É só o som, a abertura para vivenciar e falar parte deles mesmo sem precisar de esforço algum.
Quem quiser conhecer melhor o trabalho pode acessar o link: http://www.tonsdocoracao.com.br/
Por hora é isso. Sigo batucando, tamborilando.
Hey!
Seguem fotos para deixar todos com gostinho de "eu quero!"
Pois bem, início agora o relato de uma viagem da consciência acompanhado de tambores, amigos, dança circular, natureza e outras coisinhas mais. Acompanhe-me se quiser...
Tons do Coração é o nome de um projeto musical criado pelo Fagner e pelo Dario, de São José do Cedro-SC e Osasco-SP, respectivamente. O Tons utiliza-se da música como meio de acesso a nossa sabedoria mais profunda e de contato com nosso eu interior. Através dos sons, estabelecemos um resgate de nós mesmos, fazendo as pazes com aquelas nossas partes que ficaram esquecidas durante o caminhar da vida.
O instrumento base utilizado no projeto são os tambores - africanos e xamânicos -, mas muitos outros instrumentos são bem vindos na roda. O silêncio também é importante e faz parte do processo de conexão.
Participei nos dias 11 e 12 de outubro de uma Oficina de Tambores coordenada por essas duas pessoas (Fag e Dodo) incríveis que fazem parte da minha vida. Reunimos em torno de umas 20 pessoas para a realização desse trabalho. Alguns já amigos e parceiros de caminhada há um bom tempo, os outros ("novatos", só de nome) se achegando aos poucos .
Iniciamos os trabalhos no sábado a noite, fazendo algumas vivências bastante fortes apesar de simples, como por exemplo, se apresentar utilizando o som de um instrumento de nossa escolha. No domingo de manhã seguimos para o sítio de um colega de yoga a fim de terminar os trabalhos por lá, em contato com a natureza. Dia de sol, fomos todos construir nossos tambores próximos a cachoeira do local. Algumas horas de trabalho cortando couro, amarrando, contruindo nossos instrumentos.
A tarde, enquanto os tambores secavam aproveitamos para dançar em roda e brincar. A Dalal, amiga do Fagner lá de Floripa, nos guiou com seu "para-quedas" e outras brincadeiras. Sendo dia das crianças, nada melhor que comemorar brincando e resgatando nossas lembranças da infância.
A noite, fogueira acessa, todos se colocaram a postos para batucar e dançar ao redor do fogo. A chuva indo e vindo, nos guiava ora dançando em volta da fogueira, ora se escondendo embaixo do telhado. Assim foi até a chuva se instalar de vez e não dar mais tregua, nos fazendo mudar a fogueira para um lugar coberto.
Bem instalados realizamos alguma vivências que foram bastante fortes e bonitas. No dia seguinte, com os tambores secos, nos reunimos para tocá-los. Foi lindo ver aquele monte de tambores todos juntos, cada um tocando seu sentimento e os sons se unindo num ritmo só. Mais lindo foi ver os depoimentos do pessoal que nunca havia participado e que deu um show em tudo o que foi vivenciado.
Para além disso, muita coisa acontece no mundo sutil, mas essa parte eu deixo que fique com cada um que esteve lá e sentiu tanta coisa boa.
Dessa vivência com os tambores surgiram amizades bonitas, muito carinho, companheirismo.
O trabalho do Tons do Coração agora é feito no CIP, em São José do Cedro - um local onde ficam menores infratores. A idéia é que através da música esses jovens possam enxergar outras realidades, e também para mostrar para a sociedade que eles são muito mais do que simplesmente jovens infratores. São jovens cheios de capacidade, criatividade e só precisando de oportunidade. Precisando de coisas que permitam a eles serem quem são de fato, em essência. E isso o Tons tem feito muito bem... tem levado pra eles a possibilidade do contato com o que há de mais bonito neles mesmos sem forçar nada. É só o som, a abertura para vivenciar e falar parte deles mesmo sem precisar de esforço algum.
Quem quiser conhecer melhor o trabalho pode acessar o link: http://www.tonsdocoracao.com.br/
Por hora é isso. Sigo batucando, tamborilando.
Hey!
Seguem fotos para deixar todos com gostinho de "eu quero!"
1. Eu e Aline pintando os tambores.
2. Eu e Dodo.
3. Contruindo tambores no sítio.
4. Brincadeira de roda.
5. Dança circular.
6. O para-quedas da Dalal.
7. Pessoal tocando os tambores.
8. Galera que participou.
30.9.09
Dançando em Porto Alegre
Neste último fim de semana de setembro fomos, eu e Rô, para Porto Alegre.
Motivo da viagem? Dançar em roda.
Desde que conheci as Danças Circulares Sagradas no curso de Psicologia Transpessoal me apaixonei por essa forma de expressão e contato com o sagrado.
Recebi o convite da Elen Brack (facilitadora de Danças Circulares Sagradas e Danças da Paz Universal) para fazer o curso com a Friedel Kloke, uma alemã que utiliza movimentos do balé nas danças circulares e que tem como resultado um trabalho lindo.
A viagem foi cansativa e corrida. Saímos daqui na sexta a noite, chegamos em Porto Alegre sábado pela manhã e ainda nesse período fomos pra dança. Dançamos sábado e domingo o dia todo e na noite de domingo iniciamos o retorno pra casa. Um total de 24 horas de viagem (ida e volta) para 12 horas de dança - que valeram a pena.
Na Dança Circular Sagrada os movimentos são cheios de simbolismo. Mãos, pés e corpo realizam movimentos que denotam nossa conexão com terra e céu, corpo e espírito. Cada gesto nos leva a entrar em contato conosco mesmo de forma mais profunda.
Agradeço a Elen pela hospedagem, pelas dicas, indicações e sugestões. Seguirei meu caminho dançando em roda.
Círculo é integridade, igualdade. Não há hierarquias. Todos são iguais.
Bonecos feitos pelas meninas do Ciranderê, de Erechim - RS.
Francisco Beltrão - São Paulo
Ressurgindo das cinzas, cá estou eu novamente...
Nos últimos tempos fiz duas pequenas viagens. Neste post falarei sobre a primeira delas, minha ida a São Paulo no feriado de junho (bem se vê que faz tempo).
Aproveitando o feriado de junho e prestes a entrar no emprego novo, resolvi viajar um pouco. Fomos, eu e Letícia, para São Paulo.
Me perdoem, mochileiros, mas desta vez fui de mala! Não era bem uma mochilada, era viagem rápida, visita a amigos e outras coisinhas mais (não justifica, eu sei, mas...)
Chegamos em Sampa e o Dodo e o Ygor foram nos buscar na rodoviária e nos levar pra casa dos meus compadres, Vinicius e Renata.
Foi bom, muito bom! Passeamos, pude rever a Rê, o Vini, o Gui, o Fabrício, o Jow, o Pallotta e mais uma galera. Ainda conheci o Emerson, pessoa super bacana com a qual eu já mantinha contato a bastante tempo.
Essa viagem marcou uma séries de viagens posteriores na rota contrária - Dodo e Kali vindo pra Beltrão - e muitos projetos. Num próximo post eu comento sobre os resultados de todas essas idas e vindas.
Ficam uma imagens pra registrar os momentos por lá:
Não há como ir a São Paulo e não visitar a 25 de março.
Uma parte da galera.
As mocinhas paranaenses.
1.6.09
Relato de uma menina andarilha
Oi, pessoal!
A postagem de hoje é especial. Ela é resultado das minhas vivências enquanto mochileira e da minha paixão pelos lugares. O que eu vivo e sinto já não cabe mais em mim e então transborda, resultando em experiências como esta de que vou escrever.
Quem me conhece pessoalmente sabe do amor com que trato minhas andanças, do quanto eu me sinto inteira quando falo delas, do carinho que eu expresso. Quem não me conhece sabe também. Penso que por meio das palavras escritas eu consigo expressar a minha gratidão pelas oportunidades que me são proporcionadas. Isso tudo se reflete nos agradecimentos que recebo quando auxilio o pessoal com seus roteiros, nas amizades que fiz por conta da mochila e nos convites que recebo.
Há algum tempo eu me tornei moderadora da comunidade Mochileiros na América do Sul no orkut - um espaço para pesquisar, trocar informações, relatos de viajem e outras coisas mais.
Agora recebi outro convite, este bastante especial pra mim. Descreverei passo a passo...
Venho estudando e trabalhando com as questões do Feminino há mais ou menos um ano. Um resgate da essência feminina. Não vou entrar em maiores detalhes porque este post não é pra falar disso e o comentário foi só para dizer que buscando resgatar meu feminino em essência eu conheci o blog Absoluta um espaço virtual super bacana com uma outra visão do que é ser mulher. Além disso, eu faço parte da comunidade Ciclos Naturais do Feminino. O que uma coisa tem a ver com a outra? Bom, tem um cara pra lá de gente boa que também participa dessa comunidade e que cuida da coordenação e design do blog Absoluta - o Ricardo Martins.
Um belo dia recebo um recado dele no orkut. Poxa, fiquei hiper alegre porque eu achava ele inteligentão e especial. Retribui o recado toda feliz e estendi a conversa. Então ele me escreveu dizendo que já havia visto este meu blog - na hora até pensei "O Ricardo lendo meu blog, ah, não pode ser!" rs -, que achava super bacana e me convidou para escrever para o blog dele... Eu que não ia negar o convite!
Friozinho na barriga e tudo mais, aceitei a proposta de escrever sobre as sensações e lições das minhas andanças e foi muito interessante a experiência de relatar o que eu sinto sobre tudo isso, de ver como as pessoas receberam o que eu escrevi e de como eu lidei comigo mesma frente a tudo isso. Um processo de confiar no que eu estava escrevendo, de confiar que iria ficar bom e de saber lidar com meu lado chato de ser que sempre duvida das coisas que eu sou capaz de fazer.
No fim, o resultado foi esse aí:
http://www.absoluta-online.com.br/conteudo_vivencias_atitude_andarilha.html
Minha gratidão ao Ricardo por ter me convidado a escrever.
Abraços dançantes e sorrisos radiantes para todos que leem as coisas que escrevo!
"Aperfeiçoo com o fim de amar
Produzindo a lealdade
Selo o processo do coração
Com o tom planetário da manifestação
Eu sou guiado pelo poder do infinito".
A postagem de hoje é especial. Ela é resultado das minhas vivências enquanto mochileira e da minha paixão pelos lugares. O que eu vivo e sinto já não cabe mais em mim e então transborda, resultando em experiências como esta de que vou escrever.
Quem me conhece pessoalmente sabe do amor com que trato minhas andanças, do quanto eu me sinto inteira quando falo delas, do carinho que eu expresso. Quem não me conhece sabe também. Penso que por meio das palavras escritas eu consigo expressar a minha gratidão pelas oportunidades que me são proporcionadas. Isso tudo se reflete nos agradecimentos que recebo quando auxilio o pessoal com seus roteiros, nas amizades que fiz por conta da mochila e nos convites que recebo.
Há algum tempo eu me tornei moderadora da comunidade Mochileiros na América do Sul no orkut - um espaço para pesquisar, trocar informações, relatos de viajem e outras coisas mais.
Agora recebi outro convite, este bastante especial pra mim. Descreverei passo a passo...
Venho estudando e trabalhando com as questões do Feminino há mais ou menos um ano. Um resgate da essência feminina. Não vou entrar em maiores detalhes porque este post não é pra falar disso e o comentário foi só para dizer que buscando resgatar meu feminino em essência eu conheci o blog Absoluta um espaço virtual super bacana com uma outra visão do que é ser mulher. Além disso, eu faço parte da comunidade Ciclos Naturais do Feminino. O que uma coisa tem a ver com a outra? Bom, tem um cara pra lá de gente boa que também participa dessa comunidade e que cuida da coordenação e design do blog Absoluta - o Ricardo Martins.
Um belo dia recebo um recado dele no orkut. Poxa, fiquei hiper alegre porque eu achava ele inteligentão e especial. Retribui o recado toda feliz e estendi a conversa. Então ele me escreveu dizendo que já havia visto este meu blog - na hora até pensei "O Ricardo lendo meu blog, ah, não pode ser!" rs -, que achava super bacana e me convidou para escrever para o blog dele... Eu que não ia negar o convite!
Friozinho na barriga e tudo mais, aceitei a proposta de escrever sobre as sensações e lições das minhas andanças e foi muito interessante a experiência de relatar o que eu sinto sobre tudo isso, de ver como as pessoas receberam o que eu escrevi e de como eu lidei comigo mesma frente a tudo isso. Um processo de confiar no que eu estava escrevendo, de confiar que iria ficar bom e de saber lidar com meu lado chato de ser que sempre duvida das coisas que eu sou capaz de fazer.
No fim, o resultado foi esse aí:
http://www.absoluta-online.com.br/conteudo_vivencias_atitude_andarilha.html
Minha gratidão ao Ricardo por ter me convidado a escrever.
Abraços dançantes e sorrisos radiantes para todos que leem as coisas que escrevo!
"Aperfeiçoo com o fim de amar
Produzindo a lealdade
Selo o processo do coração
Com o tom planetário da manifestação
Eu sou guiado pelo poder do infinito".
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