12.2.08

Pucón nos espera

Dia 30, dia de levantar acampamento e seguir pra Pucón. Pegamos as roupas na lavanderia, tomamos café e fomos pra rodoviária.
Ao meio-dia pegamos o ônibus pra Osorno onde chegamos no fim da tarde e paramos pra trocar de ônibus. Entre um e outro aproveitamos pra comer algo e mandar notícias pra casa. Chegamos em Pucón as 23h30.
O Felipe havia mandado e-mail pra vários lugares em Pucón em busca de hospedagem porque nos falaram que a cidade estava cheia e seria difícil conseguir. Quando chegamos em Pucón havia 3 pessoas nos esperando na rodoviária. Acabamos indo com o Lalo Bravo, e creio ter sido a melhor escolha.
Ficamos numa casinha bastante confortável e só pra nós.
A Sílvia, uma senhora que mora nos fundos e cuida da casa, nos recebeu muito bem e foi super atenciosa. E o Lalo é uma ótima pessoa. Adora brasileiros e passou boa parte do tempo conosco.



Pucón é uma cidadezinha pequena, linda e charmosa. Foi o lugar que mais gostei e voltaria pra lá sem pensar duas vezes.
No primeiro dia fizemos um tour pelos arredores da cidade com direito a cachoeiras, "praia", lagos, termas.
Duas chilenas nos acompanharam nos passeios e acho que o único defeito delas era gostar de Alexandre Pires e falar dele de forma bastante empolgada, rs.
O motorista da van gostou um pouco da minha pessoa e teceu diversos comentários. Acho que só faltou me pedir em casamento, rsrs.
A noite fomos conhecer a casa do Lalo e o filho dele. Ele tem um canal de tv lá e nos mostrou como as coisas são feitas.
O segundo dia foi destinado ao Vulcão Villarica. A princípio só o Felipe ia, mas no foi ele, o Pinta, eu e a Milene.
A van passou nos pegar as 7 da manhã. Na agência vestimos as roupas e calçados específicos para isso e seguimos pro vulcão. Bom que eu sou pequena e as roupas são sempre gigantescas. ¬¬
O Pinta esqueceu a meia... e foi com a minha! Minha meia número 35, branca com borboletinhas azuis, num pé 39... haha.
Nossa van tinha um casal chileno, um casal de brasileiros além de nós 4 e mais um homem e um menino chileno - um pestinha, por sinal.
Bom que ninguém avisou que teríamos que subir uma parte do vulcão com teleférico, e eu morro de medo de altura. (medo de altura e vai subir vulcão? não tem nem que reclamar, rs). Ah, e ninguém avisou também que ele era pago, rs. Nenhum de nós levou grana e o casal chileno (Cláudio e Karina) pagou pra gente (depois devolvemos o dinheiro).
Cheguei no teleférico e nem deu tempo de pensar direito; o carinha me empurrou pra sentar naquele treco e eu fui... Hãn, e ele era todo aberto. Um passo pro suicídio (no meu caso, rs). Tudo correu bem e eu cheguei na base sã e salva.
Hora de começar a escalada. O processo de subida é lento e contínuo, e exige esforço. Tá, deve ter muita gente que sobe aquilo com total facilidade, mas pra mim é esforço pra caramba. Superação mesmo. Nem sei como me meto nessas coisas, só me dou conta quando já estou no meio.
Não cheguei lá em cima. Aliás, ninguém chegou, mas eu cheguei menos que os outros, rs. O pessoal que conseguiu subir não pode chegar na cratera por causa do vento que não soprava a favor. Eu fiquei no caminho, junto com a Karina. Mesmo fazendo yoga, trabalhando respiração, etc e tal, acho que minha estrutra física não me ajuda muito nessas coisas. Mesmo assim a experiência foi excelente, a vista lá de cima é inexplicável, e eu fui bem além dos meus limites normais.
A descida é a parte mais legal... o "skybunda", rs. Descer o vulcão deslizando de bunda pelo gelo. Delícia total.
Já de volta a cidade, fomos jantar na casa do Lalo - aniversariante do dia. Reuniãozinha íntima. Ele, a Sílvia, nós e dois israelenses. Fizemos caipirinha pra eles provarem e cantamos o parabéns em português com muita animação. A janta, preparada por ele mesmo, estava uma delícia.
Nossa estadia em Pucón foi perfeita.



- 1.800 pesos chilenos de lanche em Osorno;
- 24.000 pela hospedagem com Lalo Bravo. 3 dias, 8.000 cada (US$14/dia);
- 16.000 pelo tour por Pucón;
- 929 pesos com janta/café;
- 2.000 com almoço. Comer salmão lá, já que aqui é caro, rs;
- 6.500 com presentinhos pra mim mesma;
- 36.000 subida no vulcão Villarica (US$78);
- 5.000 no teleférico;
- 2.200 com comida;


Alerta de Vulcão;
No tour por Pucón;
Pinta, Milene, Diego, Eu e Felipe;
Tentando pegar moedas;
Eu e o Pinta subindo o vulcão.















2 comentários:

Anônimo disse...

siga escrevendo haha ai, adoro seu blog! beijos

Suzana disse...

Olá, sou meu nome é Suzana e gostaria de saber mais sobre sua hospedagem em Pucon, não sei se ainda tem algum contato do lugar aonde vc ficou? pq vou para lá agora no final de Dezembro e não estou achando mtos lugares aonde ficar...
Vamos ficar uns 3 dias em Santiago, uns 5 em Pucon e depois vamos ficar mais uns 4 em Bariloche e mais uns 3 em Buenos Aires... será que vc tem alguma dica para me dar???

Qualquer coisa meu email é suzaninhalopes@hotmail.com

muito obrigada!!!